Numa iniciativa que reforça a proteção da população ipojucana que vive nas margens e nas proximidades do Rio Ipojuca, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Defesa Social e sua Coordenadoria de Defesa Civil, instalou uma sirene que avisa os moradores da localidade de Rurópolis sobre o risco de alagamento e enchente. O projeto piloto do sistema, instalado na Escola Municipal Santa Inês, funciona mandando sinais sonoros, sendo dois sons curtos quando existe a subida da calha do rio, como alerta, e um sinal longo para informar que a cota do rio transbordou e pode provocar alagamentos.
Inicialmente, o acionamento é manual e feito por um guarda municipal ou agente da Defesa Civil do Ipojuca. A sirene tem um alcance sonoro de aproximadamente 1 km, alertando cerca de três mil pessoas diretamente e mais três mil indiretamente. “Para acionar essa sirene com segurança, nós levamos em consideração três sistemas de monitoramento: os avisos meteorológicos da APAC, os contatos com as defesas civis das cidades montantes do Rio Ipojuca, desde Belo Jardim até Escada, e a tábua da maré, que também interfere na questão do escoamento das águas”, destaca o coordenador da Defesa Civil do Ipojuca, Daniel Pessoa.
“Esse sistema da sirene se soma às ações que a gestão da prefeita Célia Sales vem realizando ao longo dos últimos anos para a segurança das pessoas no período de chuvas, como todo o trabalho de construção de muros de arrimo e de telas argamassadas para os moradores de encostas, a atuação constante de fiscalização e monitoramento com a colocação de lonas, e agora essa iniciativa voltada para quem vive nas áreas mais baixas próximas ao rio. Todas essas ações tiveram resultados no último ano quando não tivemos nenhum óbito na cidade por conta das chuvas”, observou o secretário municipal de Defesa Social, Osvaldo Morais.
Para orientar a comunidade sobre como funciona o equipamento da sirene sobre o risco de enchentes, a Prefeitura do Ipojuca colocará carros de som rodando na área, o uso das redes sociais, além da visita dos agentes de Defesa Civil e de contato com os líderes comunitários. A ação contou com a parceria das secretarias de Educação, que cedeu o espaço da escola, e de Infraestrutura, que fez a instalação.
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