De acordo com historiadores, o município do Ipojuca surgiu entre 1569 e 1571, quando o donatário de Pernambuco Duarte Coelho de Albuquerque desbravou as terras entre os municípios do Cabo de Santo Agostinho e Sirinhaém, no Litoral Sul. A primeira citação sobre Ipojuca, oficialmente falando, foi em 1594, no Tribunal do Santo Ofício, em Olinda. Documentos informam que a Igreja Matriz da Freguesia de São Miguel estava localizada em ‘‘Pojuca’’ (Ipojuca), nome de origem tupi que significa “água parada”.
Em 30 de março de 1846, Ipojuca se tornou um município autônomo e, em seguida, suas terras foram divididas em três distritos (Ipojuca, Nossa Senhora do Ó e Camela), conforme a Lei Municipal de 1º de julho de 1955.
Distante 50 quilômetros da capital, Ipojuca, hoje, faz parte da Região Metropolitana do Recife (RMR). O município possui, em seu território, o Complexo Industrial e Portuário Governador Eraldo Gueiros – Suape (com mais de 100 empresas instaladas).
De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ipojuca tem uma população estimada de 94.533 habitantes e possui uma área territorial de 527.107 quilômetros quadrados.
A bacia hidrográfica do Ipojuca é composta por pequenos rios litorâneos, riachos, represas de Utinga e do Bita, além do Rio Ipojuca.
A orla marítima conta com 10 praias. Todas internacionalmente conhecidas, como a famosa Porto de Galinhas, eleita dez vezes consecutiva a melhor praia do Brasil, pela Revista Viagem e Turismo.
Em Ipojuca, também encontramos o Convento Franciscano de Santo Cristo (1606), construção tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) que abriga o Santuário do Senhor Santo Cristo. A imagem de Santo Cristo, existente no Convento, é uma das três únicas existentes no mundo. Foi salva, de acordo com historiadores, em terras portuguesas e enviada ao município, já que em Portugal imagens semelhantes (o Cristo com os braços levantados para cima) eram proibidas e foram todas destruídas.