O intervalo de tempo em que a vacina foi produzida é algo a ser comemorado. A tecnologia que temos hoje, e a questão de se ter outros vírus da classe do coronavírus circulando há décadas, facilitou o processo de pesquisa das vacinas atuais contra o SARS-cov 2.
Sim. Quem já teve a doença pode ter novamente e, por isso, deve tomar a vacina assim que possível.
Mesmo vacinado, você pode se infectar, portanto, pode sim transmitir. É importante continuar fazendo o uso de máscara e estar atento às medidas de higienização.
Sim, deve tomar a vacina assim que possível. A imunidade natural ainda não parece ter uma resposta tão boa quanto a da vacina. Porém, a recomendação é tomar depois de três meses de recuperação da doença.
Esse conceito se aplica apenas quando estamos falando de vacinas na fase 3 de estudos. Por isso, os dados de eficácia são calculados em ambientes controlados, em que os cientistas monitoram os participantes do estudo.
A taxa de eficácia representa a proporção de redução de casos entre o grupo vacinado comparado com o grupo não vacinado.
Sim. A orientação é que a vacina que chegar primeiro à população deve ser tomada, pois qualquer vacina aprovada pelos órgãos fiscalizadores (no caso do Brasil, a ANVISA), passam por uma bateria de testes e precisam ter eficácia de, no mínimo, 50%.
Não há um exame específico que avalie que pode evoluir para a forma grave. Na avaliação médica, é levado em consideração um conjunto de fatores.
Não. A sequência genética humana não é afetada pela técnica do RNA, que é nova e vem sendo usada em vacinas em testes pelo mundo, com bons resultados. Duas vacinas usam essa técnica: a da Moderna e a da Pfizer/BioNTech.
A CoronaVac registrou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no Brasil. O índice aponta a capacidade da vacina de proteger em todos os casos – sejam eles leves, moderados ou graves. O percentual está acima do mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também pela Anvisa: 50%.
Para especialistas, a vacina é boa e vai ajudar a frear a pandemia do coronavírus no Brasil. Além disso, a eficácia é mais alta para casos leves, graves e moderados. A eficácia para casos leves é de 78%. E para casos graves e moderados, de 100%. Com isso, especialistas avaliam que ela tem efeito de evitar internações e óbitos.
Não. As crianças não foram inseridas no processo de teste das vacinas, por isso ainda não possuem recomendação para serem imunizadas.
Sim. Cardiopatas e pessoas com outras condições crônicas podem tomar a vacina, inclusive, teremos uma fase específica para comorbidades.
Quem é alérgico a muitas substâncias, é importante fazer uma avaliação com o médico de referência que já acompanha essa questão da alergia.
Não há contraindicação para autista, mas ele tem que estar na faixa etária prioritária, que é acima de 60 anos. Abaixo de 60 anos, só pessoas com doenças crônicas, hipertensão, diabetes, doença renal crônica, obesidade grave.
A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nestes grupos, no entanto, estudos em animais não demonstraram risco de malformações.
Para as mulheres pertencentes ao grupo de risco e nestas condições, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e com decisão compartilhada, entre a mulher e seu médico prescritor.
As gestantes que forem vacinadas inadvertidamente o profissional deverá tranquilizá-las sobre a baixa probabilidade de risco e encaminhar para o acompanhamento pré-natal de rotina.
Puérperas e lactantes pertencentes aos grupos prioritários devem ser vacinadas normalmente com qualquer uma das vacinas.