Vinte de novembro é o Dia da Consciência Negra. E de todos os cantos do município do Ipojuca em que a data foi celebrada, nenhum é mais simbólico do que a Praça do Baobá, no distrito de Nossa Senhora do Ó. Era bem cedo quando a primeira roda de capoeira se espalhava. As comemorações promovidas pela Secretaria de Turismo e Cultura começaram com um plantio de mudas de baobá e de pau-brasil, na Praça de Eventos.
A Praça do Baobá é considerada um ponto turístico por ter um dos baóbas – árvore de origem africana – mais antigos do Brasil, com idade entre 350 a 400 anos, de acordo com historiadores. Por isso as homenagens nesse lugar têm uma simbologia muito forte. “Quem passou pela Praça do Baobá se encantou com o que viu. O momento foi de refletir sobre preconceito e desigualdade, em um país onde a população negra é maioria”, disse o diretor de cultura, Edércio Lima.
A sexta-feira (24) ainda foi marcada por diversas atividades de comemoração e conscientização, como apresentações musicais, danças, oficinas e uma feira com culinária afro-brasileira. No sábado (25), as atividades serão realizadas, a partir das 18h, na Rua Beijupirá, em Porto de Galinhas. Haverá apresentações culturais e atividades educativas sobre diversos temas.
O evento é aberto à comunidade em geral e tem como meta promover uma reflexão acerca das políticas que busquem a igualdade racial e uma sociedade sem discriminações.
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