O segundo dia da IV Expo Educação do Ipojuca e da Feirarte, no Centro, foi um sucesso de pessoas e programações. Nesta quinta-feira (30), os expositores puderam falar um pouco mais das histórias dos produtos que estão expondo. Além de projetos educacionais e comercialização de artesanatos, em cada estande era possível ver os sentimentos envolvidos por trás de cada trabalho. A iniciativa da Prefeitura do Ipojuca, através da Secretaria de Educação e em parceria com diversas outras pastas, tem como tema “Educação Integral: Caminhos para a transformação social” e vai até esta sexta-feira (01).
Pode até parecer uma simples boneca de pano, almofadas personalizadas, enxovais de crianças e bordados, mas, no estande 10, Fabiana Cristina tem um motivo a mais para comercialização dos seus produtos. Há 24 anos, a dona do Ateliê Fabiana Artes e Bordados faz parte da continuação de uma história herdada da sogra. “É com muito carinho e orgulho que exponho meus trabalhos aqui na feira. Aprendi tudo que está aqui com a minha sogra. Infelizmente ela teve que parar por conta de um problema de saúde bastante sério e me pediu para que a história dela não parasse. Hoje estou aqui não só vendendo esses artesanatos, mas passando o amor que me foi ensinado”, relatou Fabiana.
Para o assistente administrativo Diego Lucena e Anderson Silva, é através dos livros que eles levam educação para as pessoas. À frente da BiblioSesc, uma biblioteca itinerante, os rapazes tem como objetivo levar a literatura para comunidades que não tem a prática de leitura. “Hoje atendemos nove pontos, entre eles Aliança, Caricé, Itaquitinga, Ponta de Pedras, Condado, São Lourenço, entre outras de toda a Mata Norte. É muito gratificante ver estudantes, como recebemos hoje, se interessando pelo conhecimento que há por trás desses oito mil livros que transportamos aqui. Logo cedo, tivemos várias ações como contação de história, música, encontro de poetas e sarau”, explicou Diego. “Está sendo uma oportunidade única vir a esta feira. Vejo como uma grande oportunidade de aprendizado, vejo como uma outra forma da gente ver o mundo. Estou encantada com com as ações que assisti até agora”, relatou Lívia Mendonça, aluna do terceiro ano da escola Centro Educacional Maria Santíssima.
Crédito das fotos: Beatriz Bandeira/ Secom
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