Pensando em alternativas preventivas, representantes da Secretaria de Assistência Social do Ipojuca estiveram reunidos, nesta terça-feira (27), para alinhar o Plano de Contingência dos períodos de chuva, que também tem a participação de outras pastas como Saúde, Educação, Infraestrutura, Defesa Social e Coordenadoria de Defesa Civil. Entre os assuntos abordados estavam os abrigos disponíveis no município, as responsabilidades das secretarias, materiais que serão disponibilizados e locais onde acontecerão os plantões. O encontro aconteceu no Centro de Formação Professora Nadir da Costa Monteiro, em Ipojuca Centro, e contou com todas as técnicas que serão escaladas para os plantões.
De acordo com a Defesa Civil, por conta do calor excessivo, a previsão, este ano, será de fortes chuvas nos meses de abril e maio. Para atender à população e diminuir os prejuízos, estarão disponíveis abrigos no Clube Municipal do Ipojuca, na Casa do Idoso, no Galpão PE-60, nas quadras Adnilson José de Santana, da Escola Santo Cristo, e na Escola Santa Inês, em Rurópolis. “Não existe caminho mais seguro a não ser traçar um conjunto de medidas e se preparar de maneira antecipada. Hoje estamos passando regramentos para que exista uma conduta adequada na hora de atender as famílias que estiverem em situação de risco. Desde o começo da gestão da prefeita Célia Sales tomamos essas medidas e os resultados nos ajudaram bastante. O quantitativo de famílias abrigadas nos anos anteriores foi mínima e a gente conseguiu que tudo desse certo em relação a intersetorialidade das outras secretarias”, relatou a secretária de Assistência Social, Anne Banja.
Será de responsabilidade da pasta abrigos para receber as famílias, cadastro completo com todos os membros e, se necessário, encaminhar para saúde, educação e CRAS para os devidos atendimentos. Também cabe à pasta, elencar as necessidades básicas de cada família, como colchões, cobertores, toalhas, material de limpeza pessoal, água potável, fraldas descartáveis, produtos de limpeza doméstica e leite para crianças menores de quatro anos. Há ainda o planejamento de alimentação, junto a secretaria de saúde, para ser entregue nos abrigos, orientações da Defesa Civil para acompanhar o retorno das famílias às suas residências e a inclusão das famílias no benefício eventual (auxílio moradia).
“Quando a Defesa Civil localiza algum caso de vulnerabilidade, eles acionam a Assistência Social. Então, a partir daí atuamos de maneira já planejada para que a solução seja assertiva. A assistência age desde o acolhimento até a família poder voltar ao seu local de origem,” concluiu Anne. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Daniel Pessoa, este momento é crucial para que tudo o que está sendo planejado dê certo. “A Defesa Social é fundamental, pois é um órgão articulador, atuando diretamente na prevenção e coordenando todo gerenciamento de risco”, disse.
Créditos das fotos: Marly Ribeiro/ Secom Ipojuca
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