A Prefeitura do Ipojuca, por meio da Secretaria de Saúde, deu início, nesta terça-feira (07), às ações de saúde voltadas para os homens do município, em alusão ao Novembro Azul, mês que conscientiza sobre o câncer de próstata e a saúde do homem. As atividades tiveram início no Centro de Saúde do Homem, em Nossa Senhora do Ó, onde os pacientes tiveram atendimento clínico, urologista, ortopedista, psicólogo, palestra, atualização de cartão de vacina, testagens de HIV, sífilis e aferição de pressão arterial. Durante todo o mês acontecerão ações em todos os distritos e, no dia 21 de novembro, o horário será estendido até às 20h nos postos de saúde para atendimento específico aos homens.
A coordenadora geral da Saúde do Homem do Ipojuca, Glória Sarinho, falou sobre a importância das ações. “Precisamos conscientizar os homens para que se cuidem, pois, o melhor diagnóstico é a prevenção. Reforçar que eles não precisam só ser os provedores da família, mas que devem se cuidar, pois também podem adoecer. Temos esse movimento no Brasil desde 2011, mas o nosso trabalho não se resume só ao mês de novembro, ele acontece durante todo o ano”, destacou a coordenadora. Para a coordenadora do Centro do Homem, Lucinha Luna, foi um dia de felicidade. “É muito gratificante, eu estou muito feliz, trabalhar com saúde foi a realização de um sonho, e realizo esse sonho todos os dias, quando peço direcionamento a Deus para cuidar das pessoas. E cuidar da saúde também é coisa de homem, e o nosso trabalho é diário e também durante todo o ano”, falou Lucinha.
O paciente Giovanni Leal, falou emocionado sobre a perda de seu pai, vítima de câncer de próstata. “Perdi meu pai há dois anos, ele era como um super herói para todos da família. Mas ainda se prendia ao preconceito que muitos homens têm de fazer os exames, de se cuidar, pois era uma pessoa de uma geração mais antiga. Quando veio a terrível doença, e acometeu meu pai, foi um sofrimento para toda a família, uma perda muito grande. O homem que era o nosso herói, não se cuidou por causa de um preconceito bobo. Por isso, hoje eu me cuido e faço meus exames, meus irmãos também, pois entendemos que a prevenção é o melhor remédio”, contou Giovanni.
Crédito das fotos: Wilderson Pimentel/Secom
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