Os Jogos Escolares da Juventude organizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), entre 16 a 25 de novembro, em Brasília, contou com um representante da arbitragem ipojucana. Natural do Ipojuca, Enock de Góes Santana foi escalado para treze jogos de badminton. Foi a segunda vez que o árbitro ipojucano pôde trabalhar nesta competição. Em 2015, arbitrou em Fortaleza, no Ceará.
Aos 58 anos e com 3 anos de carreira arbitrando jogos de badminton, o juiz foi o único representante do Ipojuca nos Jogos Escolares da Juventude. No ano 2016, Enock arbitrou a final das Olimpíadas, no Rio de Janeiro. Mas, entre tantos jogos marcantes no currículo, ele destaca uma decisão internacional entre Índia e Espanha.
O auge deste reconhecimento, de acordo com Enock, seria a convocação para as Olimpíadas em Tóquio, no Japão, em 2020. ” A alegria de participar de uma competição no exterior supera qualquer frustração profissional.” destacou Enock Góes.
A ORIGEM
A origem do badminton remete a um jogo chamado Battledores and Shuttlecocks, popular desde a Idade Média no Reino Unido, no qual crianças usavam uma raquete (battlepad) parecida com uma raquete de tênis para rebater uma peteca (shuttlecock).
O nome badminton não tem uma tradução literária e se refere à Badminton House, na Inglaterra, local onde se praticava um jogo próximo à versão moderna da modalidade, que data da metade do século 19, na cidade de Pune, na Índia, e era jogada por militares britânicos.
A entidade máxima do esporte no mundo, a International Badminton Federation (atualmente Badminton World Federation) foi criada em 1934.
OBJETIVO E CONTAGEM DE PONTOS
A meta do jogo é colocar a peteca no chão, dentro da quadra adversária, na mesma lógica de jogos como o vôlei e o tênis. No entanto, ter o serviço não é uma chance imediata de pontuar: saca-se de baixo para cima, apenas para colocar a peteca em jogo. As jogadas mais agressivas acontecem nos smashs, na tentativa de finalização dos pontos.
São três sets de 21 pontos. É necessário abrir dois sets para vencer um jogo.
O ESPORTE NO BRASIL
Segundo dados da Confederação Brasileira de Badminton, o país possui de 7 a 8 mil federados em um universo de 60 mil praticantes. A grande maioria nasce em clubes que possuem a modalidade ou em projetos sociais em vários estados.
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