O Dia Mundial de Combate a Raiva é celebrado em 28 de setembro. Para lembrar a data, as Secretarias Municipais de Educação e Saúde promoveram na manhã desta quarta-feira (27) na Escola Municipal Manoel Luiz Cavalcante Uchôa, em Porto de Galinhas, uma palestra sobre o tema.
Alunos e professores receberam orientações sobre os cuidados necessários para prevenir a contaminação que pode ser transmitida através de mordidas, arranhões e até lambidas de vários animais, não apenas de cães e gatos.
A palestra foi ministrada pela gerente de vigilância ambiental, Andrea Lopes, e pelo coordenador de educação em saúde, Beto Vieira.
A doença
A raiva é uma doença infecciosa aguda, de origem viral, transmitida ao homem por meio de mordida, arranhão e lambida de mucosas ou pele lesionada por animais raivosos, provocando uma encefalite viral aguda. A transmissão ocorre quando o vírus rábico existente na saliva do animal infectado penetra no organismo humano.
Dados
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), todos os anos, cerca de 20 milhões de cães – 38 a cada minuto – são mortos de forma cruel na tentativa de combater a doença. No entanto, há uma forma muito mais humanitária de erradicá-la. Envolvida com a causa, inclusive no Brasil, a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) mantém a campanha Coleiras Vermelhas – Na luta contra a Raiva, que busca conscientizar os governos de diversos países de que programas gratuitos de vacinação em massa são a melhor maneira de combater a doença, que mata cerca de 55 mil pessoas anualmente.
Dados do Ministério da Saúde revelam que o Brasil tem feito sua lição de casa quando o assunto é a luta contra a Raiva, estando atualmente entre os principais exemplos de combate eficaz à doença em todo o mundo. Desde 1973, quando foi implantado no país o Programa Nacional de Prevenção da Raiva, houve uma redução de 95% nos casos de Raiva canina. E mais: os casos de Raiva humana também caíram.
Foto: Danniel Bezerra/Secom
Faça um comentário